quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Internet influencia no comércio do edifício

Editoria Economia

Internet influencia no comércio do edifício

Agência de turismo Tripoli é exemplo de readequação da oferta de serviço em função da tecnologia


As inovações tecnológicas modificaram a forma de comércio de alguns setores do Edifício Asa. Com a internet; vendas, consultorias e assessorias que antes eram realizadas nas lojas físicas, hoje ganham espaço no meio online. Com a ampliação deste tipo de serviço, algumas empresas fecharam suas portas impactando diretamente na economia do condomínio. Por conseqüência de uma redução do público, houve a necessidade da readequação da oferta de serviços.

      O edifício abrigava escritórios de algumas das principais companhias aéreas nacionais e internacionais, que atualmente contam somente com algumas sedes nas grandes capitais brasileiras. Diante dessa nova realidade, as demandas dos clientes passaram a ser solucionadas apenas através da internet. “Ao mesmo tempo que nos dá mais opções e agilidade no contato, a resolução é mais complicada e demorada”, relata Josanne Savas, diretora da Tripoli – Turismo.

A agência de turismo Tripoli – instalada no Edifício Asa há 24 anos – acompanhou a evolução do processo de adaptação dos canais tecnológicos e aprendeu a utilizar a internet como meio de apoio. De acordo com Josanne, o canal permitiu uma apresentação mais eficaz dos produtos e serviços aos clientes. Entretanto, tal ajuste custou significativamente para a empresa, que por um período, teve reduzida a circulação do público na loja física. “Com o boom da internet, muitas pessoas deixaram de comparecer na loja. Mas isso já mudou. As pessoas preferem ter um acompanhamento e orientação pessoal. Passa mais confiança”.

Segundo a diretora, existem diversas pessoas que elaboram suas viagens por conta própria, visando economizar. “Eles perdem a característica pessoal. E muitas vezes, por inexperiência, acabam pagando mais caro”, comenta. Josanne explica que os serviços online não substituíram plenamente o atendimento personalizado. “O cliente não tem para quem reclamar caso algo dê errado. É bacana sentar aqui e ver o roteiro junto. Dar sugestões e entender o que a pessoa quer. Essa é a prova de que as empresas do edifício conseguiram acompanhar a tendência”, conclui.


Diretora da Tripoli: há 24 anos na empresa

Nenhum comentário:

Postar um comentário