domingo, 30 de outubro de 2011

Expediente


EXPEDIENTE COMUNICODE

Novembro/2011

Projeto Comunicode desenvolvido pelos alunos do curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR
Rua Imaculada Conceição 1.155, Prado Velho, Curitiba-PR
comunicode.blogspot.com

Reitor
Clemente Ivo Juliatto
Decano do CCJS
Alvacir Alfredo Nicz
Decano-Adjunto do CCJS
Marilena Winters

Diretora do Curso de Jornalismo
Mônica Fort

COMUNICODE
Jornalista Responsável
Prof. Zanei Ramos Barcellos – DRT 01182

EDITOR
Leonardo Barchik

RELAÇÕES PÚBLICAS
Saulo Celimar Schmaedecke

EDITORIAL
Gabriela Oliveira Vicentino

EDITORIAS:
Comportamento: Clecyo Albertho
Cultura e Educação: Fernanda Cheffer Moreira
Economia: Camila Alves Ramalho Matta
Geral: Mayara Celeste Locatelli
Saúde e Esporte: Idionara Marina Bortolossi

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Editorial

EDITORIAL

            A cada ano, dobra a quantidade de informações que recebemos. Até algum tempo atrás, isso acontecia em décadas. Como dar conta desse imenso fluxo de palavras, dados, imagens, vídeos e conhecimento?
            Por sorte, ao mesmo tempo que esse volume de novidade cresce, as tecnologias que nos auxiliam no manejo de tudo isso se inovam e acabam virando verdadeiras aliadas do conhecimento e da praticidade. Já pensou como seria se dependêssemos do papel para tudo que precisássemos saber ou transmitir? Ou se, então, tivéssemos apenas nossa memória, limitada, para pesquisar coisas e histórias?
            Fato é que estamos na era digital. Clichê, porém verídico e funcional. Não existe mais o impossível. Se, por exemplo, já conseguimos reunir todas as informações de safra, produção, validade e lote de um determinado produto em um desenho, que conhecemos por “código de barras”, por que ainda não fizemos isso com nossos jornais, revistas, filmes, áudios e memórias? Não seria tão mais simples colocarmos todas as informações de um determinado assunto em um só lugar? Se já conseguimos reduzir os espaços nos rótulos das embalagens de produtos, por que ainda não fizemos o mesmo com nossos jornais, ajudando também a natureza? Isso não tinha acontecido até agora porque os alunos do sexto período de jornalismo da PUCPR, da disciplina de Novas Mídias, ainda não conheciam o tal do QR Code, oras.
            Mas, afinal, o que é o QR Code? Poderíamos defini-lo como “o novo poder”, ou como “a solução dos nossos problemas”, ou até como “um código secreto que pode ser usado para dominar o mundo”. Mas, na verdade, o QR Code é simplesmente um código plano, um “desenho bonitinho”, que pode guardar qualquer tipo de informação digital. Com um aparelho celular, qualquer pessoa pode scannear esse código e ter acesso ao que ele estiver armazenando. Parece mágica, não? Não. Isso é a tecnologia a favor da nossa criatividade e da nossa nota bimestral.
            Uma tecnologia simples, porém inovadora e eficiente, que pode ajudar a memória nacional e o meio ambiente também - uma vez que evita o desperdício de papel. E se, ao invés de panfletos nos museus, códigos fossem colados nas paredes? Não é um saco quando te entregam um panfleto que você simplesmente não quer ler? Com os códigos colados em paredes, você só acessaria o que tivesse interesse, diretamente do seu celular. No caso de muita informação, você levaria para casa apenas o código contendo a história de tal obra, e não uma revista inteira falando sobre “a história do pigmento da tinta que foi usada para pintar a pupila do olho da mulher do quadro”. As memórias de prédios históricos, por exemplo, seriam revividas e repassadas a novas pessoas de maneira segmentada, lúdica e interativa, evitando o incômodo de voltar pra casa com mil folhetos que, certamente, hora ou outra, iriam para o lixo.
            Falando em prédios históricos, aqui em Curitiba temos o Edifício Asa. Um antigo prédio que ainda é lenda – com várias lendas dentro dele. Ele fica no centro da cidade, área por onde circulam milhares de pessoas por dia. O que um prédio tão antigo tem de especial nos dias de hoje, onde tudo gira em torno da modernidade? Bom, isso é o que você vai descobrir com a gente.
            Vamos começar falando do...
Ei, espere! Por que eu vou fazer você ler milhares de páginas sobre assuntos e histórias que, talvez, não te interessem? Faz assim: veja os temas que preparamos para você e use o seu celular para acessar os códigos e conhecer um pouco mais sobre essas histórias, notícias e memórias. Fechado?


por Gabriela Vicentino

Infográfico Edifício ASA

Editoria Geral

Podcast Cultura e Educação

Podcast Economia

Podcast Comportamento

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Guardador de Carros do Asa

Editoria Geral


Levantamento ASA

Editoria Saúde e Esporte

O Edifício Asa tem quase tudo quando diz repeito à saúde,
vai de massagista à neuropediatria

Por Idionara Bortolossi, Ivo Stankiewicz e Mylena Gama
Família: esta é a palavra chave para caracterizar, de maneira geral, os diversos serviços de saúde existentes dentro do Edifício Asa. Por que família? No prédio há filhos e pais, marido e mulher, tios e sobrinhos, todos trabalhando juntos e atendendo pais, mães e filhos. Há diversas especialidades para todo o público de crianças a idosos. 

301A
Dentista - Dr. Lourimar de M Moreira
Dentista - Dra. Lucíola Espíndola
Dra. Lucíola Espíndola - “Os trabalhadores e os moradores utilizam muito nossos serviços por ser um ponto antigo”

401
Biofelx – Prótese Odontológica | 3323-3040
Irene Rosalina, recepcionista – “só atendemos dentistas de fora do prédio, não temos nenhum cliente do Asa”

410
Oficina do Corpo | 3223-2109
Amir Zoschke – Terapeuta
Amir - “Os serviços mais procurados pelas mulheres são as massagens relaxantes e de redução de cintura e a drenagem linfática e, para os homens, a quiropraxia, que aliviam as dores nas costas, pescoço e tensão muscular, além de reduzir problemas nas articulações e de LER.

605
Diagnose – Exames Patológicos | 3232-1906
Dr Fillus Neto - Patologista
Dra Betina Werner - Patologista
“Por ser uma clínica de patologia, fazemos exames de pele, o anatomopatológico, e o papanicolau”.

703
Sonia Mutterer Teixeira – Psilocolia Clínica | 3233-6295
Psicologia.soniahut@gmail.com

705
Dr. Segundo Daniel – Clínica e Cirurgia de Olhos e Lentes de Contato | 3224 – 8972

706
Endoclínica | 3224 – 1600
Dr. Hungria Camargo - Endocrinologista
Dr. Eduardo Cardoso - Endocrinologista
Juliane Marzack, recepcionista – “Atendemos mais de 30 pacientes por dia”

802
Dra. Lélia Moura Netto – Cirurgiã Dentista | 3222-7374
912
Dr. Milton César Scaramuzza – Urologista | 3224-4700
Dóris Scaramuzza, recepcionista e esposa do Dr. Milton – “Acham que urologista só atende homens, mas isso é uma barbaridade! Atendemos homens e mulheres de todas as idades, de meninas de 15 até avós de 80”

910
Dr. Clarisse Moro Rico Bom – Psicologia Clínica
Dr. Ricardo Lupinksi – Psicologia Clínica e Acumpuntura

913
Dra. Maria Julia Camiña – Neuropediatra |

1102
Dra. Catarina Tavares – Ginecologista
Iolanda da Costa Mota – Psicóloga
Dra. Elaine da Silva Bianchi - Pediatra

1105
Consultório Odontológico | 3223-8193
Dr. Luiz Jorge Silveira Moura – Dentista
Dr. Milton Schneider Moura – Dentista

1108
Consultório Odontológico | 3224-5611
Dr Julio Bustillos – Cirurigião Dentista
Atendimento ter, qui, sex – 15h30 às 19h30

1212
Dra. Yeda Galbinsky – Pediatra
Dra. Eliane Galbisnky – Psicóloga e Puericultura

1301
AsaEcoclínica | 3018-5302
Dr. Daniel Figueira Gonçalves
Dr. Leonardo Spercoski Gonçalves
Dra. Vilma Gonçalves

1307
Instituto Bell Som | 3232-3764
De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h.
“Especializado em aparelhos auditivos, além de assistência técnica e confecção de moldes”.


1309
Clínica de Odontologia | 3222-6929
Daniel Santos Trevisan - Odontologista
Roseli Becker Trevisan - Odontologista
Gustavo Becker Trevisan - Odontologista

1310
Lüder Prótese Dentária – 3233-3025
Tomar Lüder – “Temos clientes do prédio, mas a maioria é dos bairros; fazemos todo tipo de prótese e implante”.


1505
Odontologista, Dr. Marcelo Schultz │fone: 3233-8303

1504/05
Clínica Macarini Neurologia e Psiquiatria │ fone: 3222-5116
Dr. Luiz Macarini
Dr. Luiz Egídio Macarani
Dr. Marcelo Macarini
Rita Marchetti, recepcionista há 36 anos → “A localização aqui é muito boa, bem central. A clínica existe há 40 anos. O Dr. Luiz começou e agora os filhos deles também atendem aqui.”

1502
Dr. Onivaldo J. Tuleski e Dr. Eiji Seino – Cirurgiões dentitas

1601
Dr. Fausto Durante, Medicina Interna │fone: 3223-8555
Fabiane Fila, recepcionista → “a localização é bem boa, a estrutura do prédio que é meio antiga. Ah, o sindico é uma porcaria”.

1613
Academia Força e Saúde

1711
Dr. Muriel Lopes, doenças do coração e eletrocardiografia │ fone: 3223-1912
Andréia de Oliveira, recepcionista → “a clínica existe há 30 anos. Apesar da boa localização, eu tenho um pouco de medo de trabalhar aqui, é meio assustador e o elevador dá muito problema”.

1705A
Maria Bernadete Timermmann, psicóloga │ fone:3232 – 7467
1710
Aparecida Neves Berno, psicóloga

1705D
Clínica de psicologia (hipnose) │fone: 3323-2584
Cléa Mara Andreoli
Édson Andreoli

1713
Consultório de Terapias
(aromoterapia, terapia com flor, massoterapia, cromoterapia) │fone: 3016-6540

1806
Terapeutas
Armando Berno
Elenice Berno

1807
Daniele Farjado Nascimento, psicóloga

1809
Clínica existe há mais de 35 anos │fone: 3223-2371
Dra. Kátia Regina Goebel Nichele, psicóloga
Dra. Helen Anne Butler Muralha, ginecologista e obstetra

1913
Médicos Associados
Dra. Maria Madalena Rebesco, ginecologista
Dr. Alexandre Vianna Soares, cirurgia geral e coloproctologia

1905A
Adriana Fernandes, dentista │ fone: 3223-1392
“A localização é muito boa e os pacientes gostam porque aqui por perto tem bastante vaga e estacionamento com preço baixo, não é que nem na XV que o povo estaciona o carro em um lugar e depois tem que andar bastante”.

1904
Dr. Melnick, odontologista

1903
Núcleo Paranaense de Hipnose │fone: 3079-2545

1901
Decio A. Pacheco, fisioterapeuta

2102 Dr. Leonel Schultzenbeger, odontologista │ fone: 3224-2946

O lado invisível do ASA

Editoria Saúde e Esporte

Tortura nunca mais

Editoria Cultura e Educação

A tradição da galeria

Editoria Economia


A tradição da galeria

Lojas do edifício ainda são voltadas para pessoas de classes mais altas

     A galeria do Edifício Asa sempre teve como característica marcante a prestação de serviços para as classes mais favorecidas da sociedade. E embora hoje haja uma diversidade maior do público que circula pelo local, as lojas ainda mantém a tradição.
Com diversos outros complexos comerciais no centro de Curitiba, o ASA passou a compartilhar a referência de serviços com outros prédios da região. Quando inaugurado, o condomínio era sinônimo de status. Os melhores profissionais da cidade trabalhavam ali, valorizando as lojas do térreo. Mesmo não havendo redução da qualidade dos serviços oferecidos, atualmente a galeria é um “corta-caminho” para pessoas que circulam pelo centro da cidade.
De acordo com Marly Gotardi, 56, funcionária da loja de jóias Raritá, o movimento nas lojas da galeria costumava ser maior. “Nós temos pessoas interessadas que trabalham aqui, e que vem de outros bairros. Mas existem muitas outras opções aqui por perto”, relata. Marly diz que o público é variado, mas pelo valor dos produtos, os maiores consumidores são das classes A, B e C. “Não são produtos baratos. As lojas da galeria sempre foram voltadas às classes médias e altas. Trabalho aqui desde 1999, os produtos sempre foram os mesmos e os clientes também”.
O mesmo acontece no salão Nova York. Há quase 40 anos no prédio, os preços para cortes de cabelo variam entre R$ 22 e R$ 40. Inviável para pessoas de baixa renda, o salão tem consumidores específicos. “O pessoal do prédio é o que menos utiliza. Nossos clientes são mais velhos, já conhecem o sistema da casa”, afirma Marlene Soares, cabeleireira.
No mesmo sentido, podemos incluir a Viação Garcia. A empresa vende a maioria de seus bilhetes para estudantes e políticos. Segundo Marlene Chagas, 42, funcionária há quatro anos, o público que freqüenta a loja é de pessoas que moram ou estão hospedadas ali por perto. “Só vem classe média pra cima. As pessoas humildes não conhecem. Vão direto para a rodoviária”. A funcionária da Garcia complementa. “Caiu muito o movimento. Antes eram duas pessoas trabalhando. Agora sou somente eu”, conclui. 

 
Galeria do Edifício Asa: comércio tradicional em Curitiba